quarta-feira, 28 de julho de 2010

Passando uma história

A quanto tempo venho lutando e relutando para fazer minha primeira postagem aqui, a que considero a mais difícil. Por isso, peço perdão ao leitor que suportará quem sabe até o fim, estas minhas palavras. Pois, em todo o momento quis falar de temas interessantes, mostrar imparcialidade, uma pequena inteligência, mas volta e meia tinha este assunto em minha cabeça, querendo sair, brotar, se manifestar em meus dedos. Por insistência quase me convenceu ontem, mas decidi aguardar. Hoje pela manhã lendo uma parte do livro O ZAHIR de PAULO COELHO, entendi que deveria prosseguir com o que havia escrito ontem e salvo em rascunho. Aqui estou, passando uma história a diante.


Uma história que não deve ser escrita,
Uma dor que não deve ser revivida, muito menos lembrada.
O universo conspira pra ser esquecida.
E o destino parece repetir a jogada.
E a gente se pergunta até quando suportaremos fingir que vivemos.
E eu me pergunto se tem que ser assim.
Penando por dentro, dizendo que aceito o fim.
E que droga de destino que não nos une de novo.
E esse nosso caminho parece que não vai se recruzar.
Sei que hoje não está tão sozinho, mas se pergunte até quando vai durar.
E quem sabe quando eu não estiver mais tão sozinha, você venha me procurar.
Como sempre, eu devo ficar na minha, ou eu não devo deixar uma única oportunidade passar .
E se o tempo voltasse eu minto dizendo que faria tudo novamente.
Mas você sabe que se recomeçasse eu faria tudo diferente.
Eu não brigaria com você na quinta,
Eu aproveitaria mais aquela sexta.
Imploraria até para que você minta,
E me fizesse de besta.
Pois eu jurei não contar nossa história,
E depois de ter escrito e perdido, jurei não mais escrever.
Mas, você não me sai da memória.
Como um amor mal acabado que eu não quero ou não consigo esquecer.
Eu pedi o que não queria,
você aceitou aparentemente fácil a minha proposta.
Me culpo até hoje pelo que fiz e não sei se deveria
Faço mil perguntas a mim, mas não encontro uma resposta.
Eu só queria sentar contigo,
Na nossa praça ou na sua casa,
Para me despedir e te aceitar como amigo,
Apesar do perigo que isto me causa.


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Tornei uma história pública, para que esta deixasse de me pertencer.
Grata mais uma vez ao nobre autor Paulo Coelho, que indiretamente sempre me ajuda a tomar decisões das mais pequenas até as maiores. E a esta pessoa que agora lê as minhas escritas.

2 comentários:

  1. Que grata surpresa ver o link deste blog. Um espaço para escrever de uma pessoa que eu tanto estimo. Sempre que eu puder e lembrar, estarei por aqui acompanhando, porque eu tenho certeza que a autora é uma pessoa de grandes ideias e de um coração enorme. Parabéns, Miin, ótima postagem. Já começou com o pé direito. Um grande beijo. Sucesso.

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