sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Garimpar

Explorar preciosidades.
O que é precioso?
Aquilo que possui valor.
Particularmente abro-me com o leitor para dizer que eu sou uma garimpeira e as preciosidades que eu procuro são os amigos. O que eu acredito possuir o maior valor. No entanto, deixo-o aberto para dizer-me ou apenas refletir sobre o que considera sua preciosidade.
Sem nenhum tipo de julgamento e em respeito a opinião alheia, questionei algumas pessoas sobre o que está acima de tudo para elas, dentre as várias respostas, muitas disseram-me: Sua divindade religiosa, família, elas mesmas, companheiros e raros foram os que mencionaram AMIGOS em primeiro lugar.
Não pretendi provocar uma discussão, mas proponho uma breve reflexão sobre o assunto. Antes, recordemos do garimpo. Onde tem-se várias preciosidades à disposição do garimpeiro, seja qual for a escolhida para ser garimpada (diamante, rubi, esmeralda) cada uma terá o seu valor e a sua prioridade. Mas, seja qual for a pedra, ela sempre será preciosa, logo, o garimpeiro prioriza a preciosidade.
Agora retomo a minha pesquisa.
Segundo as respostas,
- A DIVINDADE RELIGIOSA é o amor, a salvação, o perdão, o amparo. Logo, trata-se de uma amizade também.
- A FAMÍLIA, que está na maioria das vezes ajudando nas dificuldades, dá todos os suportes, são a base da formação de uma personalidade. Entendo isso como um vínculo de amizade também.
- ELAS MESMAS, formadoras de opiniões, agindo em sua defesa e a do próximo em algumas situações. E, mantendo-se assim... seu próprio amigo, afinal, se você não for seu amigo, ninguém mais será. Logo, você também é o seu amigo.
- OS COMPANHEIROS, sempre ao nosso lado, nutrindo um sentimento forte tão similar a amizade e também o da amizade. Pois aqueles que escolhemos para nos acompanhar, não deixa de ser nossos amigos apenas por ocupar outra posição no nosso coração.
- OS AMIGOS, finalmente, por último e não menos importante para a reflexão. Eles dispensam qualquer classificação, a palavra já fala por si.

MAS, O QUE QUERO DIZER COM TUDO ISSO?

Que todos somos garimpeiros. Não importa o nome da pedra que se busca, será sempre a preciosidade dela que estaremos a procura. OS AMIGOS.
Por isso, é preciso dar o valor necessário a estes amigos, que nos acompanham, que estão perto, que estão longe.
Que estão além de qualquer definição e qualquer cargo que ocupe em nossas vidas.
Mãe, pai, Deus, Jeová, irmão, namorado, namorada, amante, ex-companheiro, dentre outros.
AMIGOS SÃO SEMPRE AMIGOS, nossos preciosos!

Este é um trabalho árduo e prazeiroso, mas de total capacidade desta pessoa garimpeira, que acaba por ler esta postagem.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Medir as coisas

Os seres humanos vivem criando coisas benéficas, coisas maléficas e coisas que podem ser ao mesmo tempo benéfica e maléfica.

Vejamos a medição.

Que eu não sei e nem pretendo saber no momento quem inventou.

MAS... Tornou-se a razão para esta postagem.


- Se nos perguntam as horas, [ que já mede o tempo ] dizemos que faltam tantos minutos para tantas horas. - Com isso, medimos o tempo que falta para chegar a uma determinada hora que já foi medida.


- Se nos perguntam se amamos alguém, falamos que amamos muito, ou que amamos mais, ou ainda, que amamos cada vez mais. [ como se o amor pudesse ser medido ].


- Se vamos conversar, debater com alguém correndo o risco de machucar o próximo, somos logo avisados: MEÇA SUAS PALAVRAS. [ não podemos medir o que nos sairia espontaneamente, desse modo forçaríamos à hipocrisia de não dizer aquilo que queremos na hora]


Creio que se existe algo para ser medido com precisão, seria as nossas próprias medições.
Que nos limitam e nos privam de vivermos exatamente como queríamos.
Mas, não podemos não é?
Por falta de dinheiro, pelos pais, pelo companheiro, pelo que pensarão os vizinhos e por tanta coisa que a gente criou como desculpa para bloquear a vida, para ser um obstáculo não enfrentado.
De modo que, sua ruptura, torna-se rebeldia, visto pelas pessoas que não têm essa coragem.
De aventurar-se no mundo, abrir as asas e voar.
ASAS?
Seres humanos não são aves, não possuem asas, não podem voar certo?
Se DUMMONT levasse isso a sério, até hoje ele seria tão medíocre quanto muitas pessoas que conhecemos.
Ele realmente não tinha ASAS, mas tinha um SONHO [voar].
Aparentemente impossível, afinal, ele não tinha asas.
Mas, com a sua força de vontade e coragem, ele tentou várias vezes atingir seu objetivo.
O sucesso e a concretização do seu sonho só veio em sua 14ª tentativa.
DUMMONT entrou para a história com a sua invenção. Que com a tecnologia atual, foi bem melhor desenvolvida. Mas, foi preciso a ousadia, perseverança e a inteligência inicial de um homem com um sonho possível ao seus olhos.

Assim como DUMMONT, nós também temos sonhos possíveis. Basta que enxerguemos nossas possibilidades, sejamos perseverante e saibamos aquilo que REALMENTE QUEREMOS, pois quando se tem este pensamento, existe a vontade. E a força desta vontade dará as asas necessárias, no tempo certo de quem as deseja.
Mais do que qualquer coisa ou alguém, acredite em você. Pois, se você não acreditar em si, ninguém acreditará em ti. E assim, você não terá em quem confiar ou se apoiar.
DUMMONT não passou o resto de sua vida voando. Todos temos que pousar também em alguma hora. Não importa se o pouso será forçado, se iremos colidir, explodir, ou se será tranquilo o nosso pouso.
Esta é uma missão que cabe somente aos pilotos, decidirem.

Quero dizer simplesmente que:

Deve-se olhar como está o tempo, quando você resolver levantar vôo. O que se leva na bagagem, quanto colocou de combustível, quais as condições de suas 'asas', dentre outras coisas importantes.
Chamo para o destaque apenas dois fatos, que todo aviador deve saber,

PRIMEIRO:
Por mais que queiramos permanecer voando, temos que pousar em um local seguro, que deve ser analisado antes.

SEGUNDO:
Viagens podem ser feitas em grupos, a dois, ou só. Mas, um vôo tem que ser cauteloso, secreto, pessoal, somente seu. Do contrário, não será SUA emoção, SEU contato com o novo, SUA conquista, SUA experiência única, SUA conclusão dos fatos.

Grata pela atenção
Reflitam nos seus vôos e suas medidas.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Juro, não sei o que me deu!

Juro, não sei o que me deu!

Odaxelagnia foi meu jeito de brincar,
De provocar, me aproximar, das batidas do seu peito.
Sua pele fria, meu corpo quente,
Te aquecendo enquanto eu cravava meus dentes.
Nada passava na minha mente,
Além da sua correspondência indiferente.
Mas, quando eu ia e parava,
Você vinha e me alisava,
Dizia que não ia resistir e eu continuava.

Juro, não sei o que me deu!

Eu não mais me controlava.
A gente se provocava e parava,
Até que ao som da Ana, aconteceu.
O que falta é coragem,
Ninguém ficou na vantagem.
Foi tão rápido, que pouco te senti.
Depois, com o clima paralisado
Puxei-te para uma conversa,
Custou-me ter você ao meu lado,
Que doeu saber que ia te perder da maneira mais perversa.

Juro, não sei o que me deu!

Sei que perdi toda a noção.
Tanto, que ao se despedir,
Se quer, tocou em minha mão.
Mas, você me prometeu,
Que nada iria mudar.
E apesar, de chorar, gritar, tocar, cantar.
Enfim...desesperar!
Eu acredito em você,
Confio no nosso sentimento.
Só por isso estou a esperar,
Você voltar, no seu momento.


(Editada dia 03/08/2010, com algumas reformulações no dia 06/08/2010)